Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...
24 de julho de 2009
Pensemos um pouco...
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...
15 de julho de 2009
Pré-encontros Enecom 2009

Enecom 2009

As inscrições
As pré-inscrições para o Enecom 2009 foram até o dia 20 de junho. As inscrições são até hoje, 15 de julho. Na Bahia as inscrições serão realizadas sob a coordenação do Coletivo Enecos Bahia, que atua nas cidades de Salvador, Juazeiro, Vitória da Conquista, Ilhéus e, recentemente, Conceição do Coité. Para os interessados há quatro modalidades de inscrições:
A – programação + alimentação + alojamento: R$120
B – programação + alimentação: R$70
C – programação + alojamento: R$70
D – programação: R$40
No próximo post informações sobre os pré-encontros.
Para mais informações acesse http://enecom2009.blogspot.com/
13 de julho de 2009
A próxima etapa

Dando continuidade ao Erecom...

Um dos espaços mais esperados e proveitosos do Erecom NE1 2009 foi o Mosquemom – Mostre o seu que eu mostro o meu. O projeto surgiu em 2005 com o objetivo de desenvolver a análise de documentos e discursos acerca das propostas pedagógicas e curriculares dos cursos de Comunicação de todo o Brasil. Os debates foram desenvolvidos em grupos, a partir de temáticas como qualidade e formação docente; democracia e avaliação institucional; extensão; pesquisa; disciplinas e fluxograma; habilitações; laboratórios; assitência estudantil e estágio.
Sobre a questão da democracia interna foi possível observar, a partir das falas dos estudantes, que os jovens das uiversidades públicas demonstraram desejo político maior que os das instituições privadas, além de maior inconformismo ante as atuais condições das universidades públicas. No entanto, falta organização estudantil. Já nas instituições privadas são poucos os estudantes que se interessam por resolver os problemas que atingem a todos. A movimentação se torna ainda mais difícil quando conseguem organizar um DA (Diretório Acadêmico) ou CA (Centro Acadêmico), uma vez que a instituição costuma tentar dificultar as movimentações.
Os estudantes criticaram, ainda, as atuações dos Colegiados de Curso, já que muitos não percebem esta instância como um espaço que contemple os anseios estudantis; e demonstram desconhecimento, em geral, sobre os estatutos e regimentos das Instituições das quais fazem parte. Os processos eleitorais ou seletivos das gestões das instituições de ensino foram avaliados como insatisfatórios, tanto nas escolas públicas quanto nas privadas, visto que naquelas não há equivalência entre os votos de discentes, docentes e técnicos; e nestas as indicações fundamentam-se no critério da “posse” (quem manda é o dono).
As discussões foram intensas e produtivas. Não há como reproduzí-las aqui. Então, fica um breve registro... E que sirva de incentivo para os leitores participarem dos próximos Encontros.
23 de junho de 2009
Erecom NE1 2009? Foi em Conkas. E foi nota 1000!!!

Durante o Encontro houve discussões sobre comunicação pública, cultura popular, comunicação alternativa, políticas públicas de comunicação, comunicação digital, mídia e criminalização dos movimentos sociais, veículos universitários e muito mais. O Erecom contou ainda com espaços criativos como as oficinas sobre contrapropaganda, teatro do oprimido, produção de vídeo, elaboração de projetos culturais, fotografia, artesanato, entre outras. Mas não foi “só” isso!
As discussões sobre os cursos de graduação em Comunicação Social no Brasil, espaços em os estudantes tiveram a oportunidade de debater e trocar informações sobre variadas instituições de ensino, habilitações, fluxogramas dos cursos e a dinâmica destes, também deram o que falar. O projeto Mosquemom (Mostre o Seu Que Eu Mostro o Meu) dessa vez foi M-A-R-A!
Para facilitar ainda mais a integração entre os participantes do Erecom NE1 2009 durante todas as noites de Encontro aconteceram as Culturais. Shows, intervenções cênicas, exposições fotográficas e outras atrações.
Ufa! Muita coisa! Mas não acabamos não. Espera que vem mais novidade por aí.
22 de junho de 2009
O Cobrecos 2009 acabou, mas...
Ilha de Maré no Cobrecos 2009

Por Janine Falcão - UNEB/ Salvador/BA
Durante o XVI Cobrecos, realizado em Salvador, os congressistas participaram de vivências em comunidades com perfis diversos. Ilha de Maré, área que incuba mobilizações de pescadores e marisqueiras, foi uma dessas comunidades.
A experiência em Ilha de Maré foi intensa, instigante e contraditória. Foi possível observar sem máscaras, preparativos ou quaisquer adaptações à nossa chegada, o que é a realidade local.
A luta pela construção da creche escola, já que as escolas públicas de Salvador só aceitam crianças a partir de 07 anos e as mães precisavam deixar seus filhos para mariscar, contou com o apoio de uma instituição chamada Ágata. E foi a partir dessa parceria que os moradores da Ilha de Maré conseguiram construir e hoje mantêm a única creche da região, que funciona com ajuda de voluntários da comunidade e de professores contratados com verba disponibilizada pela Ágata.
Apesar das dificuldades apontadas a Ilha de Maré conta com a atuação do crescente movimento de pescadores e marisqueiras. É verdade que não há unidade entre as nove comunidade que habitam a Ilha, uma vez que enquanto aproximadamente seis comunidades lutam, por exemplo, para serem reconhecidas como comunidades quilombolas as demais não tem interesse nesse reconhecimento.
Relatoria da vivência no MSTB durante o Cobrecos 2009

Por Fernanda Castro - UESB/ Vitória da Conquista/ BA
Durante as atividades do Cobrecos (Congresso Brasileiro dos Estudantes de Comunicação Social) 2009 foram realizadas vivências com os movimentos sociais em Salvador. Dentre elas uma vivência no Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB), que fica localizado no subúrbio de Salvador, na comunidade de Escada.
Saímos em direção ao local às nove horas da manhã. Inicialmente tivemos uma conversa de apresentação na sede da ocupação com uma das lideranças, que falou sobre a realidade do movimento e como se deu o processo de ocupação. Os estudantes dialogaram, fazendo perguntas e debatendo alguns temas.
Após essa conversa inicial foi apresentada ao grupo uma proposta de fazermos junto com os ocupantes um jornal mural e um fanzine. Fomos conhecer um pouco a comunidade. Primeiro conhecemos uma igreja antiga, depois uma escola comunitária. Voltamos e fomos caminhar na ocupação, que possue cerca de 400 famílias. Reunimos-nos novamente na sede para um delicioso almoço, preparado por militantes do movimento.
Posteriormente, o grupo foi subdividido, a partir de temas como educação, saneamento básico, saúde, entre outros, para conversar com os ocupantes sobre esses assuntos. Como produto dessas conversas foi feito um jornal mural que contou com a participação dos moradores, não somente nas conversas, mas também com contribuições, desenhos e pinturas.
Em seguida, assistimos matérias feitas por veículos locais de comunicação de Salvador a respeito do movimento. Depois disso, debatemos com alguns moradores como a mídia retrata o MSTB, e como eles podem trabalhar formas de comunicação para o movimento.
Finalizamos as atividades às cinco horas da tarde e retornamos ao local do encontro.
21 de junho de 2009
...Ainda sobre Paraguaçu

Por Mykelle Maya - UESB/ Vitória da Conquista/BA
Muito é colhido no espaçoso coração de uma comunidade Quilombola,
Lições de consciência e luta privadas de toda e qualquer escola
Lá respeita-se a terra
Cultua-se a vida
recusa-se a guerra
A Saúde brota nos galhos
De cada folha ou árvore sagrada
santas mãos de saudável natureza,
Partilham dos peixes e frutas frescas,
Colhidas aos pés de seus ancestrais
Riquezas herdadas dos velhos,
legadas aos próximos
que os façam maduros
O Respeito provindo de todos e todas no povoado,
É por direito e gratidão
a todos ofertado
Compartilham a alegria de seu samba
assim como a dor de tamanha tristeza
injustiça lhes ferem a história
Mas a inspiração descende da glória
resistência de saudosos pais.
Um lugar onde a paz ainda sobraria
Não fossem 13 fazendeiros com sede de burguesia
Não fosse a insistência de um pensar colonial
Que nexo faz ?
Que sentimentos tem?
Por um pouco mais de conforto
Paga-se quanto custar a um povo
A ascensão de um dos lados
Carece miséria e fome do oposto
Vergonha no litoral da Bahia.
E o socialismo que não nasceu, por lá não deseja morrer.
As crianças correm livres
Ninguém quer correr pra cidade
Esbarrar no progresso que semeia involução
Palavras não inventadas, vidas desviadas de seu curso original,
felicidade consumida em reais
Quem vai querer Escravizar suas horas,
por enlatados de hortas que não possuem mais?
No quilombo a fartura é de cores, cheiros e sabores
A incerteza é a da maré, dia de caça e caçador
Se faltar comida tens o amigo, se falta amor tens uns aos outros.
O caminho da fruta
Por Fernando Rotta - PUC/ Rio Grande do Sul
Caju, mangaba, jaca, umbu, esse poderia ser o grito de um vendedor em uma feira típica baiana. Mas essas frutas na verdade estão espalhadas na longínqua comunidade de São Francisco Paraguaçu. No recôncavo baiano, o pequeno distrito do município de Cachoeira, abriga cerca de 300 famílias, em sua maioria quilombolas, que vivem da pesca da e da roça.
Andando 40 minutos, mata a dentro, para conhecer um engenho do tempo da colônia, encontra-se toda a variedade de frutas possíveis e imagináveis. Gostos únicos podem ser saboreados no povoado. A alegria estampada no rosto dos habitantes locais com a visita de pessoas interessadas em conhecer a sua historia é ainda mais deliciosa que as frutas.
A história da comunidade quilombola passa-se naquele chão a mais de 300 anos. A luta pela continuidade da comunidade é constante e passa, principalmente, pela transmissão do conhecimento das origens. O trecho até o engenho é uma aula de história do Brasil. Além do conhecimento sobre as frutas, exóticas em muitas partes do país, também é possível conhecer uma igreja, construída em 1660. Ainda inteiro, o templo religioso, foi construído para os trabalhadores do engenho rezarem. O engenho hoje não existe mais, está reduzido a três colunas. Segundo um dos líderes quilombolas, o local foi destruído, por um dos mais de dez fazendeiros que desejam o fim da comunidade. O aniquilamento do prédio, aponta o quilombola, “serve para apagar a historia”. Ou seja, para dizer que não existiam escravos trabalhando ali, logo a comunidade não tem direito àquela terra.
O que realmente pode-se abstrair dessa experiência, é que a transmissão da historia não a deixa morrer e fortalece movimentos. Os moradores de São Francisco conhecem seu passado e seu orgulho de ser quilombola é visível.
Vivência em Comunidade Quilombola de São Francisco do Paraguaçu

Vivência - Comunidade Quilombola de São Francisco do Paraguaçu
A Vivência teve inicio já no ônibus de ida até o Município de Cachoeira com a leitura do Manifesto de repúdio a matéria veiculada pela Globo em maio de 2007. Com isso pudemos refletir sobre o papel da mídia para com os movimentos sociais e como estes são repudiados e suas ações distorcidas pela mídia.
Quando chegamos na Vila houve uma breve apresentação d@s congressistas e d@s companheiros da comunidade que nos ajudariam na visita. O grupo se dividiu em dois sendo que o primeiro foi visitar as roças de alguns dos moradores e o segundo foi visitar o centro histórico e algumas ruínas do antigo engenho de açúcar que funcionava na ilha.
O primeiro grupo pode conhecer a roça de alguns moradores e saber mais das dificuldades que a comunidade enfrenta com a perseguição policial e dos latifundiários que reivindicam a posse das terras, além disso, pudemos saber melhor como a vila funciona. O segundo grupo também seguiu para conhecer as ruínas da antiga senzala, Casa Grande, Engenho e Igreja que até hoje está de pé. Durante o percurso @s estudantes conversaram com homens e mulheres da comunidade sobre a luta e o modo de vida na Vila de São Francisco do Paraguaçu.
Os dois grupos então voltaram para o ponto de encontro, almoçamos uma comida preparada pelos moradores e fizemos uma breve troca de experiências para cada grupo saber o que o outro grupo fez e aprendeu e para externar suas impressões. Paralelo ao debate com a comunidade acerca de algumas temáticas como criminalização dos movimentos sociais.
Depois fizemos a dinâmica da “Farinhada” e participamos da tradicional roda de capoeira e de samba como fechamento da vivencia.
20 de junho de 2009
2009 chegou! É hora de atualização
