21 de junho de 2009

Vivência em Comunidade Quilombola de São Francisco do Paraguaçu

Como já foi "dito" aqui os Núcleos de Vivência - NVs e os Estágios Interdisciplinares de Vivência - EIVs são espaços ricos e de muita aprendizagem nos Encontros Estudantis da ENECOS. Então, postaremos aqui os resumos das relatorias dos Mini-EIVs desenvolvidos durante o Cobrecos 2009 - Salvador. A primeira que mandamos é a Relatoria da Vivência na Comunidade Quilombola de São Francisco do Paraguaçu. Depois, é só comentar.



Vivência - Comunidade Quilombola de São Francisco do Paraguaçu


A Vivência teve inicio já no ônibus de ida até o Município de Cachoeira com a leitura do Manifesto de repúdio a matéria veiculada pela Globo em maio de 2007. Com isso pudemos refletir sobre o papel da mídia para com os movimentos sociais e como estes são repudiados e suas ações distorcidas pela mídia.

Quando chegamos na Vila houve uma breve apresentação d@s congressistas e d@s companheiros da comunidade que nos ajudariam na visita. O grupo se dividiu em dois sendo que o primeiro foi visitar as roças de alguns dos moradores e o segundo foi visitar o centro histórico e algumas ruínas do antigo engenho de açúcar que funcionava na ilha.

O primeiro grupo pode conhecer a roça de alguns moradores e saber mais das dificuldades que a comunidade enfrenta com a perseguição policial e dos latifundiários que reivindicam a posse das terras, além disso, pudemos saber melhor como a vila funciona. O segundo grupo também seguiu para conhecer as ruínas da antiga senzala, Casa Grande, Engenho e Igreja que até hoje está de pé. Durante o percurso @s estudantes conversaram com homens e mulheres da comunidade sobre a luta e o modo de vida na Vila de São Francisco do Paraguaçu.

Os dois grupos então voltaram para o ponto de encontro, almoçamos uma comida preparada pelos moradores e fizemos uma breve troca de experiências para cada grupo saber o que o outro grupo fez e aprendeu e para externar suas impressões. Paralelo ao debate com a comunidade acerca de algumas temáticas como criminalização dos movimentos sociais.

Depois fizemos a dinâmica da “Farinhada” e participamos da tradicional roda de capoeira e de samba como fechamento da vivencia.

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